Em pessoas que sentem dor por longos períodos, é comum este questionamento. E aí a explicação que se dava há semanas atrás, devido à um processo inflamatório ou estiramento muscular ou compressão do nervo já não fazem tanto sentido assim. Mas a dor é real. Como ela persiste?
Geralmente, após um tempo (no máximo 3 meses), não temos mais dor por lesão ou dano ao tecido (como da hérnia, ou tendinite por exemplo), ou seja, a dor persiste por outros mecanismos. E eles são uma adaptação do nosso corpo frente à dor.
Depois de tanto tempo sentindo dor, seu corpo se adapta como forma de te proteger de uma possível ameaça AMPLIFICANDO qualquer tipo de estímulo; desta forma, um estímulo que antes não era doloroso, passa a ser pois seu sistema corporal (tecido nervoso e muscular) está sensibilizado.
Um exemplo disto é o movimento de agachar-se. Este movimento é natural e necessário para várias atividades do dia a dia, entretanto, se foi neste movimento que você sentiu aquela fisgada na coluna e travou, pode ser que você tenha mais dificuldade em realizar este movimento e também seja mais sensível a ele.
Nestes casos, o exercício tem o poder de ajustar este sistema que está sensibilizado. É como se, durante o exercício seu corpo entendesse que aquele movimento é normal, que não causa dano.
E assim, vamos MODULANDO a dor. Diminuindo aquela mensagem de dor que estava amplificada.
Exercício é remédio, e os efeitos dele são incríveis para o corpo e mente.
Fernanda Valentim Fisioterapeuta e Acupunturista
CREFITO 3/228263-F
(11) 95249-0129
@fernandavalentim.fisio
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